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Reforma CasaE – Basf

Reforma CasaE – Basf

Reforma sustentável

A CasaE BASF foi construída em 2013 pelo escritório de arquitetura athié wohnrath. Com o passar dos anos, a necessidade de alguns ajustes apareceu, e ela foi reformada pela equipe do França | Félix Projetos e Gerenciamento no final de 2017.

A remodelação da primeira casa de eficiência energética da BASF no Brasil proporcionou tridimensionalidade aos ambientes. No novo projeto arquitetônico, pisos, paredes e forros são explorados, e um lindo jardim com espécies da flora nativa brasileira foi incluído.

A BASF convidou cerca de 30 parceiros para atuar junto ao escritório França | Félix na reforma. O objetivo era conferir aos 400 m², mais funcionalidade, sustentabilidade e criatividade, com foco em três pilares: conforto termoacústico, redução dos consumos de água e energia e aumento da produtividade e da durabilidade da construção.

“Essa reforma considerou as intervenções em ambientes internos e externos para apresentar os diversos usos dos produtos da BASF nos ramos da indústria nacional. Os espaços se configuravam de maneira tradicional em composição entre piso, parede e forro”, comenta o arquiteto André Félix.

Tecnologia

Como a CasaE BASF é aberta ao público, a Extreme Digital Solutions(EDS)– uma das empresas parceiras no projeto – desenvolveu um sistema digital exclusivo para os visitantes interagirem com os ambientes, o BASF Ecoeficiency Cognitive Ability (Beca). O Beca funciona com a tecnologia Watson, da IBM, uma plataforma de inteligência artificial combinada com um software analítico sofisticado que interpreta e responde às perguntas dos usuários de forma natural e completa.

Todo o percurso pode ser visualizado pelos visitantes em um mapa no seu smartphone. Mas, para isso, é necessário ter o aplicativo CasaE Xperience, que conta com o recurso navigation indoor, desenvolvido pelo Samsung Instituto de Desenvolvimento para a Informática (Sidi).

NUVENS ACÚSTICAS SONEX ILLTEC Foto: Mauro Cicarelli

NUVENS ACÚSTICAS SONEX ILLTEC Foto: Mauro Cicarelli

Nos corredores da casa, o público encontra cards que reproduzem vídeos didáticos em 3D e RA (Realidade Aumentada) e misturam o real com o virtual de forma dinâmica e interessante. A tecnologia, criada pela Telefônica Educação Digital, ajuda os visitantes a visualizarem e entenderem o funcionamento dos produtos expostos e dos processos químicos que resultam nas formulações da BASF utilizadas no projeto.

Óculos de realidade virtual Samsung Gear VR também são disponibilizados para melhorar o aproveitamento do tourvirtual pelos espaços. “O layout dos ambientes visa ao melhor uso e à melhor circulação das pessoas, aumentando o dinamismo dos eventos realizados e da visitação da casa”, frisa o arquiteto.

Economia, sustentabilidade e eficiência

Todos os materiais escolhidos para compor a nova CasaE BASF contribuem com a melhoria do isolamento térmico, por exemplo, os hiperplastificantes para concreto, que reduzem o uso de água em até 40%.

Outros itens também tiveram papel importante para tornar a obra econômica, sustentável e eficiente, como as tintas para fachada que repelem a sujeira do dia a dia, pisos drenantes para o reaproveitamento de água, pigmentos frios que rebatem os raios solares, técnicas acústicas que absorvem cerca de 90% dos ruídos, pisos de alto desempenho que não necessitam de manutenção diária etc.

De acordo com Félix, o projeto de iluminação também utiliza materiais de ponta, além de componentes de LED para economia de energia, com foco na ambientação, proporcionando aconchego e efeitos que destacam o conjunto arquitetônico.

Por ser um projeto sustentável, a CasaE BASF recebeu o certificado LEED-NC Gold, do Green Building Council.

Projeto de interiores

O design de interiores da CasaE BASF também merece destaque. O auditório e a sala de reunião foram inspirados na cidade de São Paulo e lembram as calçadas paulistanas e alguns lugares icônicos, como o auditório do Ibirapuera, que tem detalhes da artista plástica Tomie Ohtake.

O escritório França | Félix transformou móveis, paredes e tetos como se fosse um grande quadro do pintor modernista holandês Piet Mondrian. “O ambiente sensorial foi inspirado nas ligações químicas e influenciado pelas matérias-primas da BASF. Os produtos foram expostos de forma mais intuitiva ao toque, ao olfato e à visão”, conclui o arquiteto.

Fonte: Portal Galeria da Arquitetura

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