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  1. Por que fazer um tratamento acústico?

O ruído é um fenômeno que não vemos mas é extremamente prejudicial à saúde, podendo provocar fadiga, stress, irritabilidade e, em casos extremos, até surdez dependendo do tempo de exposição e do seu nível sonoro. O tratamento acústico tem como objetivo evitar a interferência do ruído nas mais diversas atividades, proporcionando ambientes mais saudáveis e adequados ao trabalho e ao lazer.

  1. O que é isolamento acústico?

É a capacidade de um material em bloquear o som ou ruído de um ambiente ao outro. O isolamento do ruído aéreo, caracterizado por vozes, trânsito, aviões ou música, é feito com barreiras, como paredes, divisórias, portas ou janelas. Quanto maior o peso ou a massa destes componentes, maior o seu índice de isolamento acústico. O isolamento de ruído de impacto, como passos do apartamento no andar superior, é transmitido via estrutura, ou seja, pela vibração que caminha através de teto e paredes, chegando até o receptor (quem ouve). O isolamento deste tipo de ruído exige um sistema de amortecimento, como pisos flutuantes, evitando que o impacto “alcance” a estrutura principal. A utilização de forros no andar de baixo são pouco eficientes pois atenuam parte do ruído proveniente do teto, permitindo a passagem de parcela do ruído transmitido pelas paredes.

  1. O que é absorção sonora?

É a capacidade dos materiais porosos (espumas) e fibrosos (lãs, tecidos e forros minerais) de converter parte do som que incide sobre eles e o transforma em calor. A outra parte é refletida de volta ao ambiente. Quanto maior a parcela absorvida, maior o coeficiente de absorção sonora de um forro ou revestimento. A absorção dos materiais, medida em laboratórios conforme normas nacionais/internacionais, é representada em índices por faixa de frequência, dentro da faixa audível para ouvido humano. NRC – Coeficiente de Redução de Ruído (Noise Reduction Coefficient) é a média simples dos coeficientes de absorção nas frequências de 250, 500, 1000, 2000 Hz, (as faixas centrais da sensibilidade do ouvido humano), e representa a performance de absorção sonora de um material acústico. SRA – Índice de Absorção da Voz (Speech Range Absorption) é a média simples da absorção sonora de um material nas faixas de frequência da fala (média de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz). Similar ao NRC, mas representa melhor os efeitos de absorção em ambientes como escritórios, auditórios, call centers, onde a voz é predominante. αw – Coeficiente de absorção sonora ponderado, alfa “w”. (10.2) – Representa, em um índice único, uma estimativa da absorção média de produtos que podem ser utilizados na análise de situações rotineiras como aquelas de escritórios, salas de aula, hospitais, entre outros. Para ambientes com características especiais, deve ser usado o conjunto completo de dados de absorção em função da frequência.

  1. O que é reverberação e tempo de reverberação?

Reverberação é o “aumento” do som devido a sua contínua reflexão pelas superfícies de um ambiente fechado, como salas de aula, restaurantes, escritórios, igrejas. Depende das características de revestimento e volume de cada ambiente. Quanto maior a área de superfícies lisas e polidas, como pisos, vidros e gesso, maior a reverberação. Tempo de Reverberação mede a qualidade acústica de um ambiente fechado, e se está adequado à sua utilização. Refere-se ao intervalo de tempo, em segundos, requerido para que a intensidade do som reduza em 60 dB após ser emitido. Em outras palavras, o Tempo de Reverberação refere-se ao atraso do som refletido em relação ao som direto, podendo enriquecer ou prejudicar a inteligibilidade quando chega com um atraso muito grande, por isso é um dos índices mais utilizados para determinar a qualidade acústica de um ambiente. O que é eco? É o som refletido que produz uma repetição distinta do som original. Um exemplo de reverberação com atraso suficiente para permitir a percepção de dois sons distintos, resultante da diferença entre os instantes de chegada de ondas sonoras que percorrem caminhos diferentes, mas que se originam na mesma fonte.

  1. A acústica integrada na ambientação de ESCRITÓRIOS

Se propusermos a palavra escritório para uma pessoa, é muito provável que ela pense, em primeiro lugar, em muita gente, em corre-corre, em computadores, em telefones, impressoras, entre outros. Se, ao invés de simplesmente escritório, falarmos em ambiente de escritório, existe grande probabilidade de que essa pessoa idealize algo que ela própria gostaria de desfrutar, envolvendo gente motivada, numa atmosfera propícia, funcional, de bom gosto, bem iluminada e bem condicionada termicamente. É assim que pensam os empresários quando querem sinalizar para o mercado o padrão de qualidade decidido para suas empresas. Existe um importantíssimo esquecimento nisso tudo que é justamente o modo de conciliar muitas pessoas com uma ambientação que não prejudique a boa disposição delas. Tudo isso pensado para que seu grau de motivação não fuja do padrão geral de qualidade pretendida. Esse esquecimento compromete uma abordagem de projeto que no exterior se conhece por “acústica de escritórios” e que entre nós, paradoxalmente, ainda não é tão comum nos projetos de arquitetura.

  1. A acústica integrada na ambientação de ESTÚDIOS DE GRAVAÇÃO

Se tratando de estúdios de gravação, as possibilidades de ajustes são muito restritas, já que gravar sons com qualidade exige a busca da perfeição para esse tipo de ambiente, tais condições de excelência dependem de um projeto de instalações impecavelmente bem resolvido, desde o momento inicial da sua concepção. Contudo, deve-se buscar condições, as mais favoráveis possíveis, na definição de todos os detalhes do estúdio, para que esteja à altura dos elevados padrões de qualidade de processamento de sinais dos equipamentos disponíveis atualmente e das expectativas dos artistas mais exigentes. O projeto deve integrar as melhores opções para os volumes internos, para a graduação das absorções sonoras dos seus espaços acústicos para o rigoroso controle de sons, vozes e ruídos, sejam eles oriundos do meio externo, sejam de dependências anexas ou ainda do próprio mobiliário do estúdio, de suas instalações de ar condicionado e de outros equipamentos.

  1. A acústica integrada na ambientação de INDÚSTRIAS

Câmara Anecóica: uma câmara anecóica (sem eco) é uma sala projetada especialmente para isolar os sons externos e conter reflexões de ondas mecânicas e eletromagnéticas. Isso é possível devido aos calços que a envolvem, conseguindo absorver e/ou barrar a reflexão dessas ondas. Sons de baixa frequência atingem os calços e “saltam” internamente em meio aos objetos sem ser refletido. Os sons de alta frequência são absorvidos antes que sejam refletidos para o ambiente. Em resumo, uma câmara anecóica absorve praticamente todo o som incidente e é muito utilizada em laboratórios para medição de campos sonoros diretos a partir de sua fonte e para aprimorar produtos sonoros de diversas empresas. Nível sonoro ponderado ‘A’: uma medida do nível de pressão sonora determinada para representar a sensibilidade do ouvido humano, que não percebe igualmente todas as frequências. O ouvido é menos eficiente no caso das frequências baixas e altas do que no caso das frequências médias ou na faixa da voz. Os efeitos das frequências baixas e altas devem ser reduzidos em relação às frequências médias para que o som seja descrito como perceptível pelo ouvido humano. O nível sonoro resultante é classificado como ponderado ‘A’, e sua unidade é o dBA.O nível sonoro ponderado ‘A’ também é chamado de nível de ruído. Os decibelímetros estão equipados com uma rede de ponderação ‘A’ para medição de níveis sonoros ponderados ‘A’. A maioria das medições do ruído ocupacional, industrial ou ambiente utiliza ponderação ‘A’. Decibel (dB): Uma unidade de nível sonoro que implica em dez multiplicado por uma relação logarítmica de potência ou alguma quantidade proporcional à potência. O logaritmo é na base dez. A intensidade do som é indicada em decibéis. Por exemplo: respiração, 5 dB; trabalho em escritório, 50 dB; avião a jato durante a decolagem a 300 m de distância, 130 dB. Decibelímetro: o aparelho que converte as variações de pressão sonora no ar em sinais eletrônicos correspondentes. Os sinais fora das faixas de frequência desejadas são filtrados e excluídos. Difração: a capacidade da onda sonora em contornar obstáculos, especialmente evidente quando o comprimento de onda do som é igual ou superior às dimensões dos obstáculos. Difusão: a dispersão ou a reflexão errática de uma onda sonora a partir de uma superfície. A direção dos sons refletidos é alterada de modo que o ouvinte possa ter a sensação de que o som incide sobre ele de todas as direções e com o mesmo nível. Reflexão: a quantidade de energia da onda sonora (intensidade do som) refletida a partir de uma superfície lisa e dura. A reflexão sonora pode melhorar a qualidade da transmissão de voz e música. Refração: a capacidade da onda sonora em curvar a direção ou alterar o sentido de propagação, à medida que se desloca de um meio a outro ou percorre áreas sob diferentes condições em um meio (tais como temperatura, densidade, umidade ou vento).08.Palavras-chave referentes à acústica em espaços arquitetônicosAcústica Arquitetônica: o controle do ruído e de outros sons em um edifício, para permitir a comunicação adequada no espaço, e de seus efeitos sobre os ocupantes. A análise das propriedades dos materiais de construção para determinação de suas características referentes à audição clara. Nível de ruído de fundo: quando o nível de ruído proveniente de uma fonte, indefinida ou não, detém uma intensidade suficiente para interferir na avaliação da fonte a ser considerada. Efeito “ruído de festa” ou efeito “coquetel”: o som em uma sala lotada e ruidosa, gerado principalmente pela conversação. A altura do som varia à medida que as pessoas competem entre si para serem ouvidas, isto é, falam cada vez mais alto. Privacidade de conversação: o quanto uma conversação é ininteligível entre escritórios. Três graus de classificação são utilizados: confidencial, normal (não-importuno) e mínimo. Comprimento de onda: a distância entre duas posições idênticas no ciclo ou na onda sonora. O som que percorre o ar gera movimentos de compressão e refração em forma de onda. O comprimento da onda sonora varia com a frequência. As baixas frequências correspondem a comprimentos de onda mais longos. A velocidade de propagação da onda sonora é 344 metros por segundo. Condicionamento acústico: adequar o campo acústico interno à finalidade do ambiente, promovendo o conforto e a percepção de qualidade. Ruído branco: o som caracterizado pela mesma quantidade de energia em cada faixa de frequência linear. O ruído branco tem todas as frequências, como exemplo, o chiado da TV (fora do ar). Uma variação do ruído branco é o ruído rosa, cuja energia é a mesma em cada faixa de frequência oitava (logarítmica). No ruído rosa, predominam sons mais graves que agudos. Soa como o ruído do ventilador, cachoeira. dBA: unidade ponderada A do nível de pressão sonora.

01. Por que fazer um tratamento acústico?

O ruído é um fenômeno que não vemos mas é extremamente prejudicial à saúde, podendo provocar fadiga, stress, irritabilidade e, em casos extremos, até surdez dependendo do tempo de exposição e do seu nível sonoro. O tratamento acústico tem como objetivo evitar a interferência do ruído nas mais diversas atividades, proporcionando ambientes mais saudáveis e adequados ao trabalho e ao lazer.

02. O que é isolamento acústico?

É a capacidade de um material em bloquear o som ou ruído de um ambiente ao outro. O isolamento do ruído aéreo, caracterizado por vozes, trânsito, aviões ou música, é feito com barreiras, como paredes, divisórias, portas ou janelas. Quanto maior o peso ou a massa destes componentes, maior o seu índice de isolamento acústico. O isolamento de ruído de impacto, como passos do apartamento no andar superior, é transmitido via estrutura, ou seja, pela vibração que caminha através de teto e paredes, chegando até o receptor (quem ouve). O isolamento deste tipo de ruído exige um sistema de amortecimento, como pisos flutuantes, evitando que o impacto “alcance” a estrutura principal. A utilização de forros no andar de baixo são pouco eficientes pois atenuam parte do ruído proveniente do teto, permitindo a passagem de parcela do ruído transmitido pelas paredes.

03. O que é absorção sonora?

É a capacidade dos materiais porosos (espumas) e fibrosos (lãs, tecidos e forros minerais) de converter parte do som que incide sobre eles e o transforma em calor. A outra parte é refletida de volta ao ambiente. Quanto maior a parcela absorvida, maior o coeficiente de absorção sonora de um forro ou revestimento. A absorção dos materiais, medida em laboratórios conforme normas nacionais/internacionais, é representada em índices por faixa de frequência, dentro da faixa audível para ouvido humano. NRC – Coeficiente de Redução de Ruído (Noise Reduction Coefficient) é a média simples dos coeficientes de absorção nas frequências de 250, 500, 1000, 2000 Hz, (as faixas centrais da sensibilidade do ouvido humano), e representa a performance de absorção sonora de um material acústico. SRA – Índice de Absorção da Voz (Speech Range Absorption) é a média simples da absorção sonora de um material nas faixas de frequência da fala (média de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz). Similar ao NRC, mas representa melhor os efeitos de absorção em ambientes como escritórios, auditórios, call centers, onde a voz é predominante. αw – Coeficiente de absorção sonora ponderado, alfa “w”. (10.2) – Representa, em um índice único, uma estimativa da absorção média de produtos que podem ser utilizados na análise de situações rotineiras como aquelas de escritórios, salas de aula, hospitais, entre outros. Para ambientes com características especiais, deve ser usado o conjunto completo de dados de absorção em função da frequência.

04. O que é reverberação e tempo de reverberação?

Reverberação é o “aumento” do som devido a sua contínua reflexão pelas superfícies de um ambiente fechado, como salas de aula, restaurantes, escritórios, igrejas. Depende das características de revestimento e volume de cada ambiente. Quanto maior a área de superfícies lisas e polidas, como pisos, vidros e gesso, maior a reverberação. Tempo de Reverberação mede a qualidade acústica de um ambiente fechado, e se está adequado à sua utilização. Refere-se ao intervalo de tempo, em segundos, requerido para que a intensidade do som reduza em 60 dB após ser emitido. Em outras palavras, o Tempo de Reverberação refere-se ao atraso do som refletido em relação ao som direto, podendo enriquecer ou prejudicar a inteligibilidade quando chega com um atraso muito grande, por isso é um dos índices mais utilizados para determinar a qualidade acústica de um ambiente. O que é eco? É o som refletido que produz uma repetição distinta do som original. Um exemplo de reverberação com atraso suficiente para permitir a percepção de dois sons distintos, resultante da diferença entre os instantes de chegada de ondas sonoras que percorrem caminhos diferentes, mas que se originam na mesma fonte.

05. A acústica integrada na ambientação de ESCRITÓRIOS

Se propusermos a palavra escritório para uma pessoa, é muito provável que ela pense, em primeiro lugar, em muita gente, em corre-corre, em computadores, em telefones, impressoras, entre outros. Se, ao invés de simplesmente escritório, falarmos em ambiente de escritório, existe grande probabilidade de que essa pessoa idealize algo que ela própria gostaria de desfrutar, envolvendo gente motivada, numa atmosfera propícia, funcional, de bom gosto, bem iluminada e bem condicionada termicamente. É assim que pensam os empresários quando querem sinalizar para o mercado o padrão de qualidade decidido para suas empresas. Existe um importantíssimo esquecimento nisso tudo que é justamente o modo de conciliar muitas pessoas com uma ambientação que não prejudique a boa disposição delas. Tudo isso pensado para que seu grau de motivação não fuja do padrão geral de qualidade pretendida. Esse esquecimento compromete uma abordagem de projeto que no exterior se conhece por “acústica de escritórios” e que entre nós, paradoxalmente, ainda não é tão comum nos projetos de arquitetura.

06. A acústica integrada na ambientação de ESTÚDIOS DE GRAVAÇÃO

Se tratando de estúdios de gravação, as possibilidades de ajustes são muito restritas, já que gravar sons com qualidade exige a busca da perfeição para esse tipo de ambiente, tais condições de excelência dependem de um projeto de instalações impecavelmente bem resolvido, desde o momento inicial da sua concepção. Contudo, deve-se buscar condições, as mais favoráveis possíveis, na definição de todos os detalhes do estúdio, para que esteja à altura dos elevados padrões de qualidade de processamento de sinais dos equipamentos disponíveis atualmente e das expectativas dos artistas mais exigentes. O projeto deve integrar as melhores opções para os volumes internos, para a graduação das absorções sonoras dos seus espaços acústicos para o rigoroso controle de sons, vozes e ruídos, sejam eles oriundos do meio externo, sejam de dependências anexas ou ainda do próprio mobiliário do estúdio, de suas instalações de ar condicionado e de outros equipamentos.

07. A acústica integrada na ambientação de INDÚSTRIAS

Câmara Anecóica: uma câmara anecóica (sem eco) é uma sala projetada especialmente para isolar os sons externos e conter reflexões de ondas mecânicas e eletromagnéticas. Isso é possível devido aos calços que a envolvem, conseguindo absorver e/ou barrar a reflexão dessas ondas. Sons de baixa frequência atingem os calços e “saltam” internamente em meio aos objetos sem ser refletido. Os sons de alta frequência são absorvidos antes que sejam refletidos para o ambiente. Em resumo, uma câmara anecóica absorve praticamente todo o som incidente e é muito utilizada em laboratórios para medição de campos sonoros diretos a partir de sua fonte e para aprimorar produtos sonoros de diversas empresas. Nível sonoro ponderado ‘A’: uma medida do nível de pressão sonora determinada para representar a sensibilidade do ouvido humano, que não percebe igualmente todas as frequências. O ouvido é menos eficiente no caso das frequências baixas e altas do que no caso das frequências médias ou na faixa da voz. Os efeitos das frequências baixas e altas devem ser reduzidos em relação às frequências médias para que o som seja descrito como perceptível pelo ouvido humano. O nível sonoro resultante é classificado como ponderado ‘A’, e sua unidade é o dBA.O nível sonoro ponderado ‘A’ também é chamado de nível de ruído. Os decibelímetros estão equipados com uma rede de ponderação ‘A’ para medição de níveis sonoros ponderados ‘A’. A maioria das medições do ruído ocupacional, industrial ou ambiente utiliza ponderação ‘A’. Decibel (dB): Uma unidade de nível sonoro que implica em dez multiplicado por uma relação logarítmica de potência ou alguma quantidade proporcional à potência. O logaritmo é na base dez. A intensidade do som é indicada em decibéis. Por exemplo: respiração, 5 dB; trabalho em escritório, 50 dB; avião a jato durante a decolagem a 300 m de distância, 130 dB. Decibelímetro: o aparelho que converte as variações de pressão sonora no ar em sinais eletrônicos correspondentes. Os sinais fora das faixas de frequência desejadas são filtrados e excluídos. Difração: a capacidade da onda sonora em contornar obstáculos, especialmente evidente quando o comprimento de onda do som é igual ou superior às dimensões dos obstáculos. Difusão: a dispersão ou a reflexão errática de uma onda sonora a partir de uma superfície. A direção dos sons refletidos é alterada de modo que o ouvinte possa ter a sensação de que o som incide sobre ele de todas as direções e com o mesmo nível. Reflexão: a quantidade de energia da onda sonora (intensidade do som) refletida a partir de uma superfície lisa e dura. A reflexão sonora pode melhorar a qualidade da transmissão de voz e música. Refração: a capacidade da onda sonora em curvar a direção ou alterar o sentido de propagação, à medida que se desloca de um meio a outro ou percorre áreas sob diferentes condições em um meio (tais como temperatura, densidade, umidade ou vento).

08.Palavras-chave referentes à acústica em espaços arquitetônicos

Acústica Arquitetônica: o controle do ruído e de outros sons em um edifício, para permitir a comunicação adequada no espaço, e de seus efeitos sobre os ocupantes. A análise das propriedades dos materiais de construção para determinação de suas características referentes à audição clara. Nível de ruído de fundo: quando o nível de ruído proveniente de uma fonte, indefinida ou não, detém uma intensidade suficiente para interferir na avaliação da fonte a ser considerada. Efeito “ruído de festa” ou efeito “coquetel”: o som em uma sala lotada e ruidosa, gerado principalmente pela conversação. A altura do som varia à medida que as pessoas competem entre si para serem ouvidas, isto é, falam cada vez mais alto. Privacidade de conversação: o quanto uma conversação é ininteligível entre escritórios. Três graus de classificação são utilizados: confidencial, normal (não-importuno) e mínimo. Comprimento de onda: a distância entre duas posições idênticas no ciclo ou na onda sonora. O som que percorre o ar gera movimentos de compressão e refração em forma de onda. O comprimento da onda sonora varia com a frequência. As baixas frequências correspondem a comprimentos de onda mais longos. A velocidade de propagação da onda sonora é 344 metros por segundo. Condicionamento acústico: adequar o campo acústico interno à finalidade do ambiente, promovendo o conforto e a percepção de qualidade. Ruído branco: o som caracterizado pela mesma quantidade de energia em cada faixa de frequência linear. O ruído branco tem todas as frequências, como exemplo, o chiado da TV (fora do ar). Uma variação do ruído branco é o ruído rosa, cuja energia é a mesma em cada faixa de frequência oitava (logarítmica). No ruído rosa, predominam sons mais graves que agudos. Soa como o ruído do ventilador, cachoeira. dBA: unidade ponderada A do nível de pressão sonora. 

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